Contra factos não há argumentos. O Governo ignora todas as críticas em volta da embarcação de 42 lugares, Pio Matos, forneceu, através da Direção Provincial dos Transportes e Comunicações. Era para ser nesta quartafeira (11), o ensaio e a menos as especificações técnicas que permitiriam que os técnicos da Direção dos Transportes e Comunicações pudessem usar como guião, avaliada em 10 milhões de meticais, que a filha do Governador da Zambézia, Pio Matos, forneceu, através da Direção Provincial dos Transportes e Comunicações.
Era para ser nesta quartafeira (11), o ensaio e a respectiva entrega oficial do Iate. Afinal, o meio não
trouxe bateria e muitos menos as especificações técnicas que permitiriam que os técnicos da Direção dos Transportes e Comunicações pudessem usar como guião. Tudo foi às pressas e o resultado foi este, não houve a chamada prova do mar, quer dizer, ensaio.
Aliás, já no local, a imprensa não foi permitida captar imagens da embarcação.
Mas como se faz uma prova do mar?
Um especialista da área de transportes marítimos, embora não tenha gravado entrevista, explicou que a prova do mar é um processo bastante complexo, porque, segundo ele, se esta embarcação em alusão veio via terrestre, portanto, por cima de um camião, deve-se fazer um teste fora da água e depois na água, para ver se ela teve rachas durante o transporte visto que é de fibra. Já na água, é possível ver a reação dos motores e se tem infiltração ou não, só daí se pode certificar se vale a pena navegar ou não.
Aliás, de acordo com a nossa fonte, não basta apenas receber, é importante que o fabricante, por exemplo, venha ao local de entrega para explicar ao detalhe sobre todas as componentes de funcionalidade da embarcação. E depois, acrescenta a fonte, é preciso certificar os tripulantes.
De fontes íntimas, o Diário da Zambézia sabe que a próxima manobra deste assunto, pode passar por mandar o Iate a Chinde, o que pode violar o objecto do contrato que é, uma embarcação para a travessia Quelimane-Recamba. O nosso jornal sabe ainda que a directora do pelouro, Fátima Oitava, está ausente da cidade, apenas ordenou que se fizesse a entrega do meio custe o que custasse.