Os últimos acontecimentos que vimos reportados (primeiro nas redes sociais) e depois, na mídia tradicional, dando conta de incêndio de viaturas na EN1, voltam a lembrar-nos os velhos tempos, não muito distante. Volta a lembrar-nos o tempo das colunas militares, Deus queira que não voltemos para este tempo.
Os sinais emitidos neste recente episódio, faz-nos levantar este questionamento “para onde este país caminha”, porque as coisas as vezes começam assim de forma esporádica e vão ganhando terreno aos poucos.
Aliás, nos últimos dias, quem quiser andar na EN1, sempre faz pesquisa se vale a pena ou não, porque ninguém quer passar por uma situação daquelas.
Todo terrestre, faz muitas perguntas quando pretende iniciar uma viagem. Já está a instalar-se um medo na Estrada Nacional-1, sobretudo entre Muxungué a Nicoadala. Uma mata densa, que só encontra pequenas vilas e as vezes sem nada de vulto, o que cria medo.
Cada um de nós vai questionando, quem são estes que já começaram a incendiar viaturas, despojar bens de passageiros.
Ora, há quem diga que são Naparamas, mas também depois se questiona, naparamas usam arma de fogo? Porque pelo que ficamos a saber, foi visto um dos meliantes com arma de fogo.
Aqui na zona do Zero, embora sem que ninguém queira se abrir para explicar os vários confrontos que há nas noites, a situação não anda grande coisa.
Dizem que são Naparamas e as Forças de Defesa e Segurança, andam atrás deles. Basta lembrar que é aí onde morreu o Comandante “Caixão” do GOE (Grupo das Operações Especiais).
O país vai ardendo aos poucos, mas também a famosa Chama da Unidade, vai ardendo a caminho de Maputo, não sabendo onde vai se encontrar com os que estão a colocar o país em chama.
Enfim, vamos todos construir o nosso país e compreender que Moçambique é de todos. Meu comentário: não falei nada.