O negócio de areias pesadas continua quente na província da Zambézia, embora a outra face da moeda mostre o aumento do nível de desgraça e pobreza das populações nas zonas onde ocorre esta exploração, apesar das várias promessas de melhoria de vida da população, em troca das áreas ocupadas. As empresas de capital chinês, por exemplo, são apontadas como as “campeãs” do incumprimento dos acordos, quando chega a hora de retribuir pelo que estão a explorar.
Chineses” a um passo de ganhar mais uma parcela
Tal como avançámos recentemente, a ambição pelas areias pesadas começa a ganhar contornos alarmantes. As empresas mineiras até querem expandir as áreas de exploração. Um anúncio do Instituto Nacional de Minas (INAM), publicado no “Noticias”, na edição do dia 30 de Agosto de 2024, o sector chama a quem se julgar com direito para contestar que seja atribuída a concessão mineira número 12751C para areias pesadas, isso no distrito de Nicoadala, na Zambézia, a favor de mais uma empresa chinesa, denominada AFRICA YUXIAO MINING DEVELOPMENT, CO,P.LDA.
Quer dizer, os chineses estão há um passo de ganhar mais uma parcela para explorar recursos, numa altura em que há muitas queixas sobre o incumprimento das suas obrigações, sobretudo a responsabilidade social das comunidades onde são explorados estes recursos. De recordar que recentemente, o Ministério da Terra e Ambiente disse “NÃO” a outra firma chinesa que pretendia explorar areias pesadas nas águas rasas, nos distritos da Maganja da Costa, Mocubela, Namacurra, Inhassunge e Quelimane.