Na Zambézia, muitos cidadãos podem estar a enfrentar Tribunal sozinhos, tudo devido a falta de advogados e também a falta de informação sobre a existência destes defensores.
Neste momento, estão inscritos na Ordem dos Advogados nesta província, cerca de 50 advogados, onde a maior parte, estão baseados na Cidade de Quelimane e outros em Mocuba, tal como avançou na semana finda, o Presidente do Conselho Provincial da OAM, nesta parcela do país.
Alberto Marqueza, que falava no jantar de Gala, inserido nas Comemorações dos 30 anos OAM, disse que, para responder a demanda, são necessários mais de 150 advogados. “Nós achamos que o número ainda é insuficiente”– considerou Marqueza, para quem, “maior número dos advogados residem cá em Quelimane” – deu a conhecer. Por outro lado, Marqueza reconhece que há pouca procura destes serviços, por falta de informação da sua existência. “O desafio é fazer conhecer os nossos serviços e explicar que para além de cobrar, também temos prestado estes serviços gratuitamente” – sublinhou o presidente do Conselho Provincial da OAM na Zambézia.