Foi em Julho de 2021, que a então Juíza da 3ª Secção do Tribunal Judicial da Província da Zambézia, Natércia Jerónimo, decidira não se pronunciar sobre o caso Elias Durão, o professor que foi acusado, pelo Ministério Público, de ser o principal suspeito na morte do menino, Gil João de Almeida, que na altura tinha 7 anos de idade, no bairro Acordos de Lusaka, em Quelimane, cujo processo leva o nr 19/20.
O caso se arrasta desde 2019, e já teve várias repercussões, principalmente depois do Tribunal ter ilibado Elias das acusações, aparentemente por falta de provas.
Inconformado e baseando-se na Lei, o MP, através da Procuradoria Provincial da República (PPR) na Zambézia, decidiu recorrer, no mesmo ano (2021), ao Tribunal Superior de Recurso (TRS) de Nampula, alegadamente porque os argumentos do TJPZ não foram convincentes.
Entretanto, volvido este tempo todo, o processo continua em Nampula, segundo confirmou, na semana finda, o Procurador Provincial da República-Chefe na Zambézia, Freddy Jamal. Enquanto o processo não desce, Elias Durão, principal suspeito na morte do pequeno Gil, continua em liberdade.