Esta terça-feira (19), os profissionais de saúde afectos ao Hospital Distrital de Gilé cumpriram o segundo, dos cinco dias determinados para se manifestarem.
Desta vez, os médicos, enfermeiros e outros profissionais resolveram manifestar-se mesmo no recinto do hospital, dançando e cantando em frente de alguns pacientes que se arriscaram a escalar o local.
Os manifestantes afirmam que só irão parar quando o governo resolver o problema. “Esse assunto vem se arrastando desde 2022, já conversamos com o nosso director distrital de saúde e também do hospital, mas não se resolve nada” – lamentou um dos funcionários que se identificou por Júlio Veloso.
Para Lucas Mateus, técnico de saúde, a greve não teria lugar se o governo resolvesse o problema atempadamente. “Além das horas extras e turnos, existem colegas que não estão a receber há mais de 7 meses” – queixou-se a fonte.
Numa entrevista recente, à rádio comunitária local, o director Distrital de Saúde, Mulher e Acção Social, Eduardo Zezema, disse que mesmo reconhecendo as queixas dos colegas, o Governo não tem dinheiro para pagar a dívida em causa.
De referir que neste momento, apenas a maternidade está a funcionar normalmente.